17 novembro 2009

Dia dos Mortos





Antes de vir para o México alguém me contou sobre “El Día de los Muertos” o
que me deixou um pouco “preocupada” já que este a morte é um assunto um
tanto quanto complicado para mim. Depois, por coincidência, vi uma
reportagem em uma revista sobre este mesmo assunto.. e ai comecei a ficar
curiosa e com muita vontade de aprender um pouco mais sobre este
acontecimento.
A tal festa é celebrada no dia 2 de Novembro e nada mais é que o mesmo Dia
de Finados. Aqui no México este é um dia feliz e não tem o mesmo ar triste
que sinto no Brasil. A população meio que junta o Haloween (31 de outubro)
com o finados e faz uma grande festa. Por todo lado pode se ver altares com
enfeites e oferendas: coloca-se a foto da pessoa que esta morta e ao redor
bebida e comida. Estes altares espalhados pela cidades (nas escolas,
praças, vitrines de lojas, restaurantes) são sempre muito coloridos e
alegres. Normalmente também se fazem brincadeiras com os vivos, fazendo
desenhos e caricaturas ou mesmo pendurando caveirinhas sorridentes com os
nomes de pessoas vivas escritos neles. Os doces que estão nos altares
também tem o formato de caveiras.
Nas casas as famílias tocam musicas favoritas de seus entes e quase sempre
ha um “pan de muerto” que é um pão típico. Podem cantar envolta do
altar, declarar poemas feitos especialmente para estes entes ou mesmo ir-se
ao cemitério com violões e canturias!!!
Para mim foi extremamente curioso e confortável ver a maneira com que os
Mexicanos celebram tal data: com alegria, com festa, com as comidas,
bebidas e musicas favoritas de seus entes mais queridos. Sinto que esta é
uma maneira de sentir uma vez mais a presença destas pessoas, relembrar
seus gostos e de que maneira se portavam. Com o pouco tempo que estou aqui,
tenho muita vontade de trazer alguns hábitos, leis e costumes brasileiros
para cá. Mas esta festa é, para mim, algo que deveríamos copiar desde já,
dos Mexicanos....
Não consegui tirar tantas fotos como gostaria (estava ainda um tanto
quanto perdida pela cidade) mas tenho algumas por aqui e também em
http://www.flickr.com/photos/nataliapereira

Before coming to México someone told me about “ El Día de los Muertos” (Day of the Dead) what was kind of chock to me since death is something that
I don’t really like to talk about. After that I saw an article in a
magazine about the same subject.. and then I started to get curious about
it and with a great interest in learning more about the event.
The party happens at November 2nd e it is just the All Souls' Day . But here in
Mexico it is a happy day e doesn’t care the same sad air that I sense in
Brazil. The population put together the Halloween (October 31st) with he
All Souls' Day and makes a big party. We can see altars everywhere: they put the
photos of this dead person and her/his favorite drinks and food. These
altars are always very colorful e happy. Normally they also play a trick
with theirs friends that are alive drawing some skull and putting their
names on it. The sweeties that are at the altars have also the same shape.
At home, the families play their loved ones favorite songs and very often
have a “bread of dead ones” that happens to be a typically bread. They can
sing around the altar, say poems org o to the cemetery with a guitar to
sing.
For me it was extremely curious and comfortable to see the way that the
Mexicans celebrate such date: with party, happiness, their loved ones
favorite music, food and drinks. It seams that this is a very good way to
feel the presence of these people, reminding their personal habits and
behavior. With the very little time that I have in México I wish I could
bring some of the Brazilian laws and habits here. But this party is for me
something that we should copy now from Mexicans.
I could take as much photos as I wanted (I was lost at the city) but you
can see some more here:http://www.flickr.com/photos/nataliapereira

Obs: English isn’t my first language, so I do apologize for the
translation. And please feel free to correct me at any time..

07 novembro 2009

Mais fotos em: www.flickr.com/photos/nataliapereira

Estou no Mexico, em Puerto Vallarta. Estou aqui para trabalhar, aprender español e vivencia uma cultura diferente. Cheguei no dia 26 e a verdade é que a primeira impressão foi muito ruim. Dei uma volta pela cidade e ate ai estava tudo bem.. mas depois me deixaram em uma casa provisória em Valle Dorado. Este bairro na verdade esta em Ñueva Vallarta, bem perto do lugar onde vou trabalhar todos os dias, mas muito longe do centro, da praia e da facilidade dos serviços do dia a dia. Quando vi o bairro, não pude crer. Me lembrei na hora da abertura do seriado Weeds: Little boxes on the hill side….there´s a pink one and a blue …. and they all look just the same. O bairro é feito de casas iguais.. uma ao lado da outra. Detalhe: no seriado as casa são todas grandes, bonitas e com quintal. Algumas ruas com 2 andares, algumas quadras depois ha. algumas casas que formam um pequeno condomínio com uma piscina comum. E mais ao fundo do bairro, as casa mais simples, de 2 quartos e 1 banheiro. Estou em uma destas.Todas iguais. Ha um bar aquí, uma lavanderia ai, locadora… mas poucas pessoas na rua. A maioria dos que vivem ai são trabalhadores mexicanos que não podem pagar o preço do aluguel mais perto do centro já que o turismo fez com que os preços subissem bastante nos últimos anos. Uma casa em Valle Dorado sai mais ou menos 100 dólares mensais, para 1 piso. As de 2 andares custam um pouco mais, especialmente as mais bonitinhas do começo do bairro. Mais de 80% dos turistas são americanos e este população flutuante influencia em muito a vida e os negócios aqui. A todo lado se vê Wall-Mart, Chillis, Starbucks, Dominos pizza, Sam´s club, muitos carros grandes típicos de EUA. E quase todos aqui falam inglês perfeitamente. Ha muito o que dizer deste lugar, mas por enquanto deixo aqui algumas fotos deste bairro tão repetitivo…

Im in Puerto Vallarta, México. I’m here to work, to learn Spanish and to experience a new culture. I arrived on the 26 and the truth is that the first impression wasn’t that good. They drove me around the city center and until there everything was fine. But after that I was left at a temporary house that the company owns in a neighborhood called Valle Dorado. This neighborhood is pretty close to the place that I go to work every day, but very far from downtown, from the beach and the daily services that I might need. When I saw the place I didn’t quite believe. It reminded me of the opening of the Weeds TV show: little boxes on the hill side….there´s a pink one and a blue …. and they all look just the same. The neighborhood is made of thousands of the same house. Detail: at the TV show all the houses are big, nice and have a back yard.. it is not the case here. The first part of the neighborhood the houses have 2 floors, after there is a few houses that closed their street and made they own shared pool and put some gates creating a small condo. And further we get the very simple houses with 2 rooms and 1 bath and a very small kitchen. I’m in one of theses. They are all the same. There is a bar here and there, laundry, small grocery, and very few people at the street. Mostly of the houses have Mexican working class families living in. They can’t afford the rent in downtown since tourism pushed the prices up in the last years. A 1 floor house in Valle Dorado costs about US$100 a month. The 2 floors ones a bit more, in especial the nicest one at the beginnig of the neighborhood Over 80% of the tourists are Americans and this floating population creates an impact on the life style here. We see Wall-Marts, Chillis, Starbucks, Dominos pizza, Sam´s club, and big American cars everywhere. And almost everybody speaks perfect English. There is a lot to say about this place, but for now I’ll give some photos from this repetitive neighborhood.

22 outubro 2009

Primeiro passo - first step

Amo a fotografia pela memória que carrega em si: congelar momentos e poder revive-los mais tarde, para mim, é mágico e muitíssimo importante.

Este blog tem a intenção de dividir com vocês algumas experiências pessoais ao redor da fotografia. A importância desta paixão (que virou profissão) na minha vida e a minha busca em me tornar cada vez mais uma boa fotógrafa. Mostrarei fotos novas e antigas: pessoas, lugares, sabores e sons. Falarei sobre minha relação de amor e ódio com esta profissão e também do caminho que fiz ate aqui... e o que mais vier pela frente!

Comentários, criticas e sugestões são muito bem vindos!


I love the photography for the memory that it cares: to be able to freeze the moments and to live that again, latter, is for me very magic and important.

In this blog I’ll share with you some of my personal experiences around photography. The importance of this passion (that turned into profession) in my life and my everyday search to become a better photographer.I’ll show old and new photos: people, places, flavors e sounds. I’ll talk about my love and hate relationship with this job and, also, about the road until here... and what else comes from now on.

Comments, suggestions and critics are very welcome!